terça-feira, 20 de setembro de 2011

Exposição na Hipica de Campinas

São fotos da revista da Hipica, e mostram como a Exposição foi agradavel e concorrida para meu deleite e satistafação. Para mim, foi o coroamento de anos de trabalho e pesquisa, amplamente recompensados pelos elogios recebidos. Gente, valeu a pena, e como valeu! Faria tudo de novo e de novo e de novo, mil vezes.

Abaixo, algumas fotos das obras e das pessoas que foram me prestigiar. Obrigada a todas as pessoas e amigos que por la estiveram.


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Exposição na Hipica de Campinas



Amigos, depois de anos de trabalho, surge a recompensa: fui convidada para expor meus trabalhos na Sociedade Hipica de Campinas. Como vêem, a Vernissage sera dia 13 de maio, as 19:30. Estarei la recepcionando meus amigos e a todos que amam arte, pois a arte é o alimento espiritual das pessoas. Arte faz as pessoas mais felizes e nos faz pensar em um mundo mais belo e mais delicado. Para visualizar o convite, clique na figura.

quinta-feira, 3 de março de 2011

A estória do Arlequim

Alguma coisa, no fundo de minha mente, fez com que eu visse os arlequins de forma muito romantica.
Os Arlequins eram os trovadores, os poetas, os galanteadores, que os nobres da Côrte precisavam para amainar-lhes o tédio.

Então, o arlequim vestia-se de uma forma diferente, para destacar-se no meio dos nobres elegantes vestindo por isso, roupas espalhafatosas, que os fizessem rir, distrair-se.

E isso o tornou unico, conhecido, amado por uns, odiado por outros.
O Arlequim tinha livre transito na Côrte, podendo-se imaginar as coisas que sabia, as coisas que ele fazia, os bilhetes enviados em segredos, os cochichos nos cantos, a cumplicidade com quem ele servia. Era seu modo de sobreviver às intrigas e ao temperamento, nem sempre facil, de quem ele convivia.

Na minha imaginação, vejos os arlequins correndo livremente pelos salões, empunhando seu alaúde, cantando para os casais de enamorados, ele próprio, talvez apaixonando-se por uma formosa donzela, suspirando pelos cantos e cantando como nunca o seu belo amor impossivel.

Vejo, sobretudo, no Arlequim, um triste, cuja obrigação é ser alegre e alegrar a quem o rodeia, ser sempre um pobre convivendo com os ricos, recebendo deles o que eles queriam dar, que as vezes nem sempre eram palavras boas ou alegres, ou de afeição.

Escolha seu Arlequim preferido, e procure descobrir o porque dessa escolha.
O mais bonito? O mais triste? O mais alegre? Qual foi o que te falou ao coração?
Compartilhe comigo a sua ideia de Arlequim.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O balão mágico

Estava me sentindo a mulher não maravilha, igualzinha à essa figura. Gorducha e nem tão felizinha como ela.
Regimes? Não respondia mais a eles. Começava 2ª feira e as vezes, nem à terça eu chegava.
Estava cansada de todos os regimes. Acho que conheço todos.
E fiz a maioria. Alguns, eu emagrecia. Mas ,num piscar de olhos, sem que eu percebesse, la estava eu, com os quilos perdidos e alguns extras achados no caminho...
Aliás, sempre notei isso: cada regime, emagrece, engorda, mas nunca no peso anterior, sempre mais.
Depois de tanto insistir e desistir, resolvi me dar uma outra chance. Voce ja ouviu falar no balão gastrico?
Pois la fui eu ao medico e coloquei o balão.
Desde o primeiro dia me senti muito bem, não tive indisposição, mal estar, nada.
Maravilha. Com o tempo fui percebendo que ele (o balão) não gostava de certas coisas, certas comidas e exageros. Assim convivemos 6 meses, ele me dando o apoio que eu precisava.

Olhem ele ai, meu amiguinho.
Comecei a me animar, fazer exercicios e perdi 13 quilos. Achei otimo.
Mas como tudo tem um fim, tive que retira-lo. Procedimento otimo, nada senti e estava muito feliz.
Agora vamos ver o que farei, depois de tanto esforço e vontade de emagrecer.
Quero olhar minhas roupas largas, e deixar para servir de exemplo. Ficar assim para sempre!.

Espero que meus olhos tenham emagrecido junto comigo, pois eu quero uma coisa e eles outra.
Por enquanto, estou muito feliz, e espero continuar assim, embora saiba que manter peso é uma eterna vigilancia.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O palhaço

Este é um trabalho pelo qual eu tenho muito carinho por ele.
Acho que ele tem sabor de infancia. Todos nós guardamos, no fundo, uma imagem de um palhaço que embalou nossa vida.
O meu palhaço de infancia chamava-se Arrelia. Ele era um palhaço do bem, engraçado e muito bom. Eu o adorava, ria muito com suas bobagens que não eram exatamente iguais à dos demais palhaços. Ele era amigo de meu pai, eu o vi muitas vezes ao natural, um homem sóbrio, bem falante e muito elegante. Bem diferente dos palhaços de então.
Este palhaço que fiz foi uma homenagem a todos os nossos palhaços que estão guardados em nossa infancia. Bendito sejam eles que só levam alegria para as crianças e porque não? Tambem aos adultos.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Exposição na Asssembleia Legislativa do Estado de São Paulo

O Atelier do qual eu faço parte, realizou uma exposição na Assembleia Legislativa do ESP.
Foi uma experiencia muito boa para mim e minha colegas escultoras.
Uma experiencia nova, com gente entrando, saindo, perguntando sobre nossas esculturas .
Depois, as entrevistas nos jornais e televisão.
Agradeço especialmente à Helena Donzelli, minha grande amiga, tambem escultora que expos seus trabalhos. Foi ela quem conseguiu que a gente expusesse la, além de Mary Andery, Marilda Godoy e Adelina Rios, outras escultoras que também la expuseram.

Agradeço tambem ao critico de arte e diretor do acervo artistico da Assembleia, Emanuel Massarani, que nos pediu uma peça para fazer parte permanente do acervo artistico da Assembleia.
Transcrevo agora sua critica sobre meu trabalho, o que só fez me animar em minha profissão.Veja tambem a obra escolhida e que está na Assembleia, fazendo parte da exposição permanente em suas galeria.
Esta crítica, saiu no Diario Oficial do Estado de São Paulo.


19/03/2004 14h00

Leya Terranova desenvolveu sua tendência estética exaltando a sensualidade da forma.

Emanuel von Lauenstein Massarani

Obra "A Gorda", doada ao Acervo Artístico do Palácio 9 de Julho
A escultura brasileira deve ainda ser descoberta. A crítica tem mostrado um grande interesse para aquelas correntes que espelham a era tecnológica enquanto expressão e símbolo da atual civilização industrial. As intenções são legítimas para invocar uma arte baseada sobre a nova realidade dominada pela automação, para contrapô-la à tradição humanística. Entretanto, não podemos deixar de nos assustar com certas folias vanguardisticas que pouco têm a ver com a escultura.

De há muito existe uma tendência para exaltar a sensualidade da forma, que é uma exaltação da vida. Pintores como Masaccio, Giotto, como Michelangelo, como Piero della Francesca para falar dos antigos. Em todos, vemos uma dilatação das formas. Artistas mais modernos, como Renoir, Ingres e os mais recentes Botero e Henry Moore, dilatam as formas, pintam ou esculpem seres "gordos", para usar uma palavra mais simplória.

A figura humana é a base, de onde se move a escultora Leya Terranova para exprimir o seu mundo. E se o nu, em particular, é a "matéria prima" sobre a qual todos os escultores se cimentam no âmbito dos estudos acadêmicos, exatamente em virtude da pesquisa "escolástica" das formas, tanto mais difícil é o desvincular-se do academismo comum a todos, para dar vida autônoma, ou melhor, tentar uma linguagem nova através de um meio velho de séculos.

A solução a esse problema nos é proposta por essa artista, através de uma nova interpretação do ser humano - em especial a mulher - concebendo inicialmente formas dilatadas e depois em direção às super "inchadas".

A atitude de Leya é a mesma. Na arte contemporânea, onde não existem barreiras, essa característica - que no fundo sempre existiu - torna-se mais espetacular e agressiva, pois em nossos dias existe mais liberdade. Antigamente, além dessa tendência, existia um respeito pela realidade, mesmo dentro de uma determinada tendência estética. Hoje não existe mais essa consideração, porque existe a fotografia que cria o documento de uma situação.

Na obra "A Gorda", doada ao Acervo Artístico do Palácio 9 de Julho, a escultora sem ser obrigada a respeitar a realidade fotográfica desenvolveu a sua tendência estética, obtendo o resultado espetacular. Particularmente vigorosa foi a disciplina que a guiou para modelar sua figura, porque vigorosos também são os sentimentos humanos pelo tema enfocado.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Grávidas


Leite materno
Essa escultura eu fiz para minha nora, Inaie, quando ela ficou gravida.
Ela significa a mãe que tudo dá para seu filho, (ver o buraco no lugar do seio) e que ao mesmo tempo está sempre se renovando, pronta para começar, começar, quantas vezes for preciso (vide o seio farto)
Tenho muito carinho por essa escultura, pois ela representa uma nova fase de minha vida, a de ser avó, que tantas doçuras me deu.

A bailarina grávida
Esta escultura eu fiz quando soube que minha outra nora, a Renata, estava grávida.
Ela fazia balé, e seu jeitinho era assim, meio timida, delicada.
Acho que consegui colocar nessa escultura, a beleza e tambem porque não? A delicadeza da gravidez.
Me sinto feliz por haver captado esses momentos magicos na minha vida e na vida de minha familia.
São peças que guardarei para sempre, pois elas falam de uma época e de um momento que me marcaram profundamente.