Os Arlequins eram os trovadores, os poetas, os galanteadores, que os nobres da Côrte precisavam para amainar-lhes o tédio.
Então, o arlequim vestia-se de uma forma diferente, para destacar-se no meio dos nobres elegantes vestindo por isso, roupas espalhafatosas, que os fizessem rir, distrair-se.
Então, o arlequim vestia-se de uma forma diferente, para destacar-se no meio dos nobres elegantes vestindo por isso, roupas espalhafatosas, que os fizessem rir, distrair-se.
O Arlequim tinha livre transito na Côrte, podendo-se imaginar as coisas que sabia, as coisas que ele fazia, os bilhetes enviados em segredos, os cochichos nos cantos, a cumplicidade com quem ele servia. Era seu modo de sobreviver às intrigas e ao temperamento, nem sempre facil, de quem ele convivia.
Na minha imaginação, vejos os arlequins correndo livremente pelos salões, empunhando seu alaúde, cantando para os casais de enamorados, ele próprio, talvez apaixonando-se por uma formosa donzela, suspirando pelos cantos e cantando como nunca o seu belo amor impossivel.
Vejo, sobretudo, no Arlequim, um triste, cuja obrigação é ser alegre e alegrar a quem o rodeia, ser sempre um pobre convivendo com os ricos, recebendo deles o que eles queriam dar, que as vezes nem sempre eram palavras boas ou alegres, ou de afeição.
Escolha seu Arlequim preferido, e procure descobrir o porque dessa escolha.
O mais bonito? O mais triste? O mais alegre? Qual foi o que te falou ao coração?
Compartilhe comigo a sua ideia de Arlequim.